terça-feira, 22 de setembro de 2015

Ela não é invisível - Marcus Sedgwick.


Olás, venho contar agora sobre este livro maravilhoso.

A nossa protagonista desta vez é Laureth, uma adolescente de 16 anos. Ela é filha de um escritor famoso por seus livros cômicos. Após algum tempo seu pai está trabalhando em um projeto de livro diferente relacionado à coincidências, esse agora é mais sério, diferente dos demais que todos estão acostumados. Para isso foi preciso fazer algumas viajem para pesquisas. O homem tá fascinado com o número 354 e nos deixa com uma pulga atrás da orelha sobre esse assunto de coincidências.

Laureth é responsável por ler e responder os e-mails dos seus leitores e eis que recebe uma mensagem bem estranha.
Uma pessoa envia um e-mail informando que achou uma agenda de seu pai em NY. Essa agende era onde ele escrevia suas ideias para os próximos livros. Uma coisa estava estranha, pois ele tinha viajado para Suíça e então como ela foi parar em NY?
Como que sua agenda que "vale ouro" foi parar em um lugar tão diferente de onde seu pai foi? E agora ela não estava mais conseguindo contato com ele. Sua mãe não entende sua preocupação, está saturada com as suas loucas pesquisas.

Agora Laureth precisa tomar uma decisão importante para viajar e resgatar a agenda.
Conta com a ajuda de seu irmãozinho de sete anos, pois é uma jovem cega. Nasceu assim e tem seus recursos para se virar sozinha, porém na rua, com estranhos ela age como se não fosse cega. Isso porque tem com seu irmão uma tática de sinais na sua mão para indicar o que fazer sem as pessoas perceberem que estão comunicando. Então sequestra literalmente seu irmão, faz uma carta de autorização falsa  para poder viajar, acha os passaportes e parte atrás de recuperar a agenda.

Seu irmão de sete anos se chama Beijamin é um personagem muito diferenciado. Um menino esperto, adora Histórias em Quadrinho e soube ajudar muito Laureth nessa viagem longa para um lugar desconhecido. O mais engraçado que ao mesmo tempo que é uma maldição se tornou uma benção, vou contar: Beijamin tem um tipo de energia que estraga aparelhos eletrônicos e isso faz com que ele seja sozinho, estraga tudo que põe a mão, desde lâmpadas, videogames, controles e celulares. O por quê disso ser uma benção não vou contar se não estraga a história, mas fica aí uma curiosidade bem legal.

A viajem desses dois é longa e eles fazem uma amizade no avião e aqui é demostrado o receio dela em assumir que não enxerga e também é refletido o preconceito das pessoas desde antes de entrar no avião, mas essas coisas não a abalou e nos fez ter mais simpatia por ela.

Muita coisa acontece chegando na cidade em busca da agenda de seu pai, mistérios, pistas, pessoas estranhas, insegurança, mas o escritor soube fechar muito bem essa história e adorei ter lido.

Nunca tinha lido um livro que retratasse um pessoa cega como este retratou e pra quem gosta desses assuntos indico ler de curiosidade e para curtir um pouco.





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