1984 - George Orwell

Olá pessoas!!!

Trouxe este livro que já estava na minha lista e acabei ganhando ele recentemente e assim me deu mais vontade de seguir a leitura. Uma distopia que vemos que essa realidade tá próxima, bem próxima. Uma bela crítica social, um livro importante para a história,
então vamos à história.

"Guerra é paz

Liberdade é escravidão

Ignorância é força"

Winston é o nosso personagem principal e é através dele que ficamos sabendo o que acontece nem Londres onde mora e no mundo nos dias em que vive. Não era certo o ano em que estavam, o mundo foi dividido em Oceânia, Eurásia e Lestásia. Três líderes agrupavam países e comandavam os suas regras e costumes. Não existia posse de terra, pois tudo era do governo. Nosso personagem trabalhava para o partido em troca de um lugar para dormir e alimentação. O seu serviço era no setor Ministério da verdade, o qual manipulava o passado para que, tudo que estava sendo dito não pudesse ter prova contraditória. Além disso a rotina era enfadonha com um outro objetivo de produzir jornais, revistas, filmes, livros, entre outros com informações da Novafala, no caso sem um pingo de qualidade.

O livro é dividido em três partes. A primeira nos é apresentada a rotina de Winston, seu vizinho e filhos intrometidos e já desde pequenos aprendendo a dedurar cidadães que estivessem fazendo qualquer coisa errada. Além disso nos conta os outros ministérios que este governo trouxe, como o Ministério do Amor, onde ensinava a amar o "grande irmão", da Pujança que dispensava recursos para a população e etc. Ficamos conhecendo o "Grande irmão" que no caso eu interpretei como um lider principal de onde saía todas as ordens. Tinha também a Teletela, que seria um tipo de televisão que tinha que ficar ligado 24h por dia e de dentro da tela vigiavam a população.

"O ministério da Paz cuida dos assuntos da guerra; o ministério da Verdade trata das mentiras; o ministério do Amor pratica a tortura; e o ministério da pujança lida com escassez de alimentos. Essas contradições não são acidentais e não resultam de mera hiprocrisia: são exercícios deliberados de duplipensamento. Pois somente reconciliando contradições é possível exercer o poder de modo indefinido."

Neste primeiro momento do livro vemos que o nosso personagem está triste com o mundo em que vive e percebe que quase ninguém a sua volta percebe que estão sendo manipulados. Não tinham quase recursos nenhum e ninguém lembrava de nada que acontecia, eram manipulados a duplopensamento, esquecer automaticamente a verdade que conhecia para acreditar no que o grande irmão apresentava. Dentro dele começa a nascer um sentimento de revolta e curiosidade se o mundo sempre foi daquela maneira como o governo pregava. Assim comprou um caderno para fazer de diário e escrevia seus pensamentos mais escondidos, assim correndo risco de ser pego, pois se alguém imaginasse que ele estivesse tendo esses pensamentos era preso.

Nessa parte também nos foi apresentado uma garota chamada Julia, muito bonita, atraente mas ele não confiava nela pois tinha a impressão que ela era do ministério do amor e ficava atrás de pessoas com pensamentos traíras contra o governo. Tinha a impressão que ela sempre estava o olhando e o seguindo, tinha pensamentos de ruindade contra ela, com medo de ser pego.

Já na segunda parte do livro me surpreendi pois Julia se declarou para nosso personagem e assim eles começaram a se encontrar. Nessa nova realidade que viviam não podiam escolher parceiros e nem se acasalar para curtir, somente para procriação. E além disso Winston já fora casado antes. Conversavam muito sobre uma revolução para derrubar o governo e sonhava quando isso acontecesse.

Agora já na terceira parte o livro nos conta quando ele foi traído e resgatado pelo governo para ser "curado". Passou por várias seções de tortura e sabia que no fim do tratamento, depois de ser "curado" seria morto. Por pouco não consegui perceber que ele ficou anos sendo torturado e sem saber de seu grande amor que também fora pega.

“Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado”