Olá, terminei de ler esse livro hoje, li em dois dias. Ele tem uma linguagem boa e conta a história de maneira que não cansa, pelo contrário, ficava com vontade de ficar do tempo todo lendo.
Do mesmo autor de O Caçador de Pipas, com temas afegãos também.
A história é contada por vários personagem, porque, na verdade, não fica preso aos personagens principais e conta como a vida dos outros personagens se cruzam.
De início, me prendeu muito pela história contada pelo pai para as crianças antes delas dormirem. Os dois irmãos a pequena Pari e Abdullah. A história que o pai conta antecede e narra a história do livro de uma outra maneira. Ele conta que num vilarejo havia uma família com cinco filhos. O filho (ou a filha, não lembro) menor era o que o pai mais amava. Naquele lugar todo ano, um tipo de monstro ia lá e pedia uma criança e os pais eram obrigados a dar senão eles levavam todos os filhos. E o monstro bateu na porta deste pai e deu a ele aquela noite para ele decidir qual filho iria entregar... Sem querer fazer aquela escolha colocou os nomes num saco e escolheu, e o nome escolhido foi da sua pequenininha filha que ele mais amava... Entregou. Porém ele acabou se acabando na depressão, não trabalhava mais, não vivia mais e decidiu um dia ir nas montanhas atrás do tal monstro e resgatar sua filha. Ele foi. Chegando lá o monstro o levou para dentro e o mostrou um lugar lindo, até com piscina, muitas crianças sadias correndo no quintal cheio de verde e flores. O monstro contou para ele que busca as crianças lá aonde ele mora para elas poderem ter possibilidade de crescer com saúde, mas diz que se ele quiser levá-la, poderá, porém, lá ela teria uma grande chance de não sobreviver, já que lá era muito pobre e quase não tinham água e se ele a deixasse lá, um dia sairia, mas não lembraria dele... O pai decidiu deixá-la lá... O monstro deu a ele um frasco com um líquido e mandou beber quando estivesse indo embora. Assim fez, chegando em sua casa todos ficaram felizes por ele ter voltado, já que foi escondido, mas não sabia o que tinha ido fazer, não sabia o que passou e inclusive não lembrava de sua filha....
Essa história é contada pelo pai de Pari, e assim vem a história do livro:
Pari e Abdullah são irmãos, sua mãe morreu assim que nasceu Pari, em Cabul, então o irmão que cuidava dela. Eles tinha uma ligação diferente dos outros irmãos e ele tinha um carinho especial por ela. O pai casou novamente e tiveram outro irmão. O irmão da esposa de seu pai, ou seja, seu tio por consideração chamado Nabi, trabalhava fora em uma casa de família, seu patrão casou e a sua mulher Nila, que não podia ter filhos por terem a arrancado essa possibilidade, ele apaixonou por ela e a vendo sofrer, teve a idéia deela comprar Pari, pois seu cunhado e sua irmã passavam dificuldades, devido falta de trabalho.
Pari e Abdullah foram separados. Ela com três anos acabou esquecendo da família verdadeira, mas sua vida inteira sabia que faltava alguma coisa importante na sua vida. Ela e sua mãe foram embora para França quando já estava mais grandinha, porque seu pai sofreu derrame e sua mãe sabia que ele não a amava, pelo contrário amava outra pessoa (não posso revelar quem, quando descobri fiquei de cara...). Quando seu pai morreu deixou a herança para a(o) amada(o) e este(a) passou para Pari.
É contada histórias de vários personagens, como os dois primos que moravam na mesma rua que Pari, a própria e seus filhos, Iqobar meio-irmão dela, Abdullah e de sua filha também chamada Pari.
Passamos o livro todo esperando ansiosamente o encontro dos dois que realmente acontece já com os dois vivido cada qual sua vida.
Achei lindo a ação de Abdullah de guardar penas para Pari, mesmo não sabendo se a veria novamente, ela quando criança colecionava penas diversas e ele fazia de tudo para as pegar para ela.
domingo, 16 de março de 2014
O silêncio das Montanhas - Khaled Hosseini.
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Drama
Me chamo Raquel de Paula Silva Vales, sou formada em Técnica de Enfermagem. Sou casada com Reginaldo Vales, razão de meu viver.
Sou leitora de vários gêneros literários, no momento estou apaixonada por drama e distopias.
Sou organista também na Congregação Cristã no Brasil, onde sirvo à Deus desde 1996.
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