sábado, 22 de março de 2014

O diário de Anne Frank

Olá, terminei ontem de ler este livro. Eu era doida para ler este porque muitas pessoas falavam dele...


A história é real, Anne filha de Judeus vivendo na época da segunda guerra mundial. Ela escreve um diário com pretensão somente de aliviar a alma, como ela mesmo escreve. A família dela fugiu para Holanda, mas esta fora invadida pelos nazistas alemães e assim tiveram que se esconder.

A família de Anne junto com outras pessoas se escondem no porão de onde seu pai trabalhou anteriormente, tendo o dono do local como seus cúmplices em que comprava os mantimentos, lhes traziam livros e notícia sobre o que estaria acontecendo. Ela explicava que estavam "mergulhados", que significava que estavam escondidos.

Anne conta no diário o cotidiano dela e da família que estavam escondidos no período de 1942 a 1º de Agosto de 1944. Ela no início se mostra magoada com a mãe e uma paixão pelo pai. Imagina que estava escrevendo a uma amiga e chama o diário de Kitty. Vemos a transformação de mentalidade nesse período. Ela relata o sentimento de medo a todo tempo de serem descobertos e de sufoco por ficarem trancados em um lugar sem poder nem abrir a janela para poder receber raios de sol ou olhar a lua. Ela mesmo menciona que em outras épocas não dava importância ao canto dos pássaros ou a liberdade que antes tinha. Sempre com esperanças que a guerra acabasse para eles poderem ter novamente a liberdade que lhes foram tiradas.

Ela conta que queria ser jornalista e talvez escritora, queria ser lembrada após a morte e ficou sabendo que iriam publicar os relatos escritos da época da guerra e pensou na possibilidade dela publicar seu diário. Pelos relatos percebemos que ela gostava de ler livros de leitura e de estudo, gostava de saber das estrelas de cinemas e de tudo sobre as modas de celebridades e mesmo não podendo ir ao cinema sabia todos os filmes que estavam passando. Ela também gostava de estudar arvores genealógicas da família dela e de pessoas importantes da história.

No esconderijo também estavam "mergulhados" a família Van Daan que tinha um filho por nome de Peter que Anne conta que começa a gostar dele e conta como é correspondida. 

Em de Agosto de  1944 o esconderijo foi encontrado pelos oficiais da Gestapo e todos foram levados para campos de concentração, inclusive quem os escondeu, onde morreram tempos depois, exceto o pai dela, Otto Frank que publicou o diário atendendo ao sonho dela.



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