Delirium - Lauren Oliver e Harper Collins

Olá pessoas!!!


Estou super animada para falar deste magnífico livro que passa no ano de 2091, como vivi sem conhecer essa maravilhosa história? Se trata de um romance distópico daqueles que tira o fôlego de quem lê. Amei a leitura e vamos à história:

Lena é uma garota adolescente que nasceu e viveu em uma província onde é manipulada pelo governo, é cercada por muros e cercas elétricas, restritamente proibidos de sair. Lá é pregado que existiu no mundo um vírus que assolou todas os povos da terra e foi necessário fazer uma limpeza e isolar as pessoas. Por causa daquele vírus as pessoas faziam guerra e ouve muita morte. Foi criado um procedimento cirúrgico onde as pessoas ficariam sem perigo da doença. Este procedimento é feito com pessoas aos dezoito anos e também um tipo de exame para definir um par para ela viver ao lado o resto da vida. Ou seja, uma casamento arranjado por consentimento do governo, da mesma forma o estudo e o trabalho futuro. Esse vírus é chamado de Amor delirium nervosa.

Lena vive com sua tia, seu tio e suas duas primas. Sua mãe morreu por causa da doença. Passou por três intervenções, mas a doença se alastrou e ela acabou suicidando. Apesar de o caixão estar fechado acreditava na morte da mãe e que ela nunca se importou e por este motivo estava contando os dias para a sua intervenção e se ver livre de contrair a doença.

Hana é a melhor amiga de Lena. Hana é uma adolescente que ainda não passou pela intervenção cirúrgica também e é bem rebelde. Meninas não curadas não podiam conversar com meninos não curados e Hana conversava. Algumas músicas não eram aprovadas pelo governo e Hana ouvia. Apesar das infrações nas regras ela nunca tinha sido pega. As duas tinham o hábito de praticar corrida e assim colocavam as conversas em dias, assim marcavam de ir em festas com meninos, bebidas e músicas ilegais. Lena achava loucura ir nas festas, ainda mais que eram em horários de toques de recolher, mas mesmo assim compareceu em alguma dessas festas.

No dia do seu exame suas respostas estavam a comprometendo e por sorte aconteceu uma invasão, como se fosse uma rebelião dos inválidos contestando as regras do governo. Os inválidos são aqueles que não passaram por intervenção cirúrgica ou que mesmo que passaram não vivem debaixo das regras. Assim remarcaram seu teste.

Alex é um rapaz que nasceu e viveu na "selva", e como lá o recurso de viver é muito difícil, sem água, luz ou alimentos precisou de adotar um nome falso e viver na cidade. Ele conta que assim como ele, existem várias pessoas infiltradas no governo simpatizantes da causa contrária. Via Lena correndo na "praça do Governador" e a via cheia de vida. Começou a gostar do jeito dela e a seguir, assim eles se conheceram. A selva é o outro lado da cerca, segundo o governo lá não tem vida.

Quando conhece Alex e fica sabendo de toda a verdade, percebe que toda a sua vida foi uma mentira. Um dia conhece a selva e ama a natureza, percebe que as cidades foram bombardeadas e obrigadas a ser isoladas. Obrigados a ser robôs, numa rotina que o governo manda e desmanda.

Esse romance parece muito minha melhor saga que é jogos vorazes. Quando terminei fiquei devastada, mas super animada quando percebi que tinha continuação.
O segundo se chama Pandemônium e o terceiro se chama Requiem.

Eu poderia falar muito mais da história mas não consigo retratar como me encantou.
Pode ter certeza que haverá resenha dos outros e já está na lista de livros que amei.

"Amor: uma única palavra, algo delicado, uma palavra que não é mais larga ou longa que uma lâmina. É o que ela é: uma lâmina, uma navalha. Ela corre pelo centro de sua vida, cortando tudo em duas partes. Antes e depois. O restante do mundo cai em ambos os lados."