terça-feira, 8 de abril de 2014

Cidades de papel - John Green

Oi gente!!!


Li Cidades de papel, do mesmo autor de A Culpa é das Estrelas e percebi que o autor tem o costume em ambos os livros, em usar o humor em situações que às vezes deveriam ser encaradas mais seriamente, ele tem na verdade um padrão de personagens...

Neste livro a história é contada por Quentin Jacobsen, o Q.
Ele tinha uma amiga de infância, colega de escola e vizinha desde os 02 anos chamada Margo Roth Spiegelman, que desde cedo brincavam juntos, porém ambos cresceram e cada um descobriu um grupo de amizade diferente se distanciando um do outro, pois ela muito linda, rodeada de amigos, pois era muito popular e ele não tinha um grupo grande, só colegas nerds como ele mesmo e que também não eram populares.

Quando crianças eles compartilharam uma história assustadora, pois encontraram em um parquinho um homem morto e Margo, muito curiosa, tentou descobrir o motivo que o sujeito foi morto. Assim a imagem que ela tinha de Q era que ele era medroso e certinho, porque ele não teve coragem de ir com ela saber da história do homem. Quentin sempre pensava em Margo, ainda mais depois deste acontecimento, porém ambos já estavam em idades e amizades diferentes.

Passou-se o tempo, com 17 anos ambos. Margo tinha um namoradinho de colégio que estava a traindo com uma amiga e todas as amigas dela sabiam (menos a Lacy) e nenhuma a contou. Certa vez uma amiga resolveu contar e assim ela planejou 11 itens para se fazer na madrugada, entre esses 11 umas vinganças, não só para o namorado, como para as "amigas" que esconderam dela a traição.

De noite foi na janela de Q e o convenceu a ir com ela.
Eles ficaram a madrugada toda na rua. Deram uma lição nas amigas e no traidor, em um rapaz metido a fortão da escola e exploram lugares como o parque, um edifício abandonado e em um que fica no centro, que de lá de cima dá pra ver toda cidade.
Neste momento que Margo fala que Orlando é uma cidade de papel. Ela fala que a cidade foi construída com ruas sem saída, casas construídas para após virem à baixo, pessoas que vivem falsamente, "queimando o futuro" com obsessão em possuir, porém são todos frágeis como papéis, dobráveis, que na verdade não se importam realmente com as coisas. E ela afirma que é uma garota de papel...

A noite termina, ambos vão para casa e Q espera o amanhã pensando que, após essa noite de aventura, Margo largue os amigos e venha se incluir no grupo de amizade dele. Porém ela não apareceu. Ela fugiu...

Quentin fica assustado e triste, mas pensa que ela poderia voltar, como fez nas outras vezes que saiu escondida, mas com o passar do tempo ele pensa que a encontrará morta como encontrou aquele homem no parquinho.
Nas outras vezes ela deixou pistas, não muitos claras, de onde foi e desta vez Q encontrou uma série de pistas em livro de poesia de uma cantor que Q não sabia que ela gostava, no batente da porta, em mapas (esta pista foi um descuido) e Q e seus amigos, no dia da colação de grau, partem em uma viagem de mais de 20 hora atrás de Margo. Vão Quentin, Radar (os pais deste colecionava papais nóeis negros), Ben(apelidado de mija-sangue) e sua nova namorada Lancey. Eles passam por muitos acontecimentos no caminho para tentar achar o local que Q achava que Margo estava e acabam descobrindo uma Margo que antes não conheciam.

Os personagens são muito engraçados e bem humorados, o que faz dar mais vontade de ler. O final foi o esperado por mim. Quero ler outro deste autor...










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