Mas Tem Que Ser Mesmo Para Sempre? - Sophie Kinsella

Olá pessoas!!!

Trouxe esta maravilhosa leitura, comédia romântica que adoro, ainda mais sendo desta escritora que amo e sempre indico. Me diverti com a história e a personagem, então vamos à história.


Sylvie é nossa personagem principal, casada com Dan e mãe de duas meninas gêmeas. Já tinha quase 10 anos de casados, sua vida a dois considerava muito boa, ela e Dan combinavam tanto que suas frases não precisavam ser completadas, um já sabia o que o outro estava dizendo. Eles tinham uma harmonia tão grande dentro de casa com as gêmeas e tanto tempo convivendo juntos sem brigas. "Eu sei tudo sobre o meu marido. Tudo! Posso ler sua mente. Posso antecipar seus movimentos"

Sylvie trabalha em um museu e ama trabalhar lá. Sua patroa é meio ultrapassada pois não sabe mexer no celular, e-mail e atualidades, mas tem a liberdade que sempre sonhou em um emprego. O dilema da sua vida começou quando foi consultar e o doutor disse ao casal que ambos teriam mais 68 anos juntos, devido serem muito saudáveis. Isso seria uma notícia boa, porém eles ficaram grilados pela quantidade de tempo que ainda teriam juntos, com medo de entrarem em uma rotina começaram a pensar no que fazer pelo restante de tempo que ainda teriam.

Pensaram vários jeitos de não entrarem na rotina como viajar para vários continentes, aprender e falar outros idiomas e etc, mas o plano que mais teria dado certo foi fazer surpresas um para o outro. Inicialmente deu um pouco errado, algumas vezes acertaram, porém depois de alguma surpresa o casamento ficou abalado. Sylvie começou a desconfiar que seu maravilhoso marido estava a traindo.

Ela tem uma vizinha que era além de amiga, também confidente. Tem um filho "nerd" e que acompanhamos dramas familiares deles também. Outra personagem que também se destaca é a mãe dela, de tempos em tempos passa por fases, normalmente usando de sua carência da falta de seu marido para fazer vendas. Ela percebe que o relacionamento de sua mãe com seu marido não é muito bom devido ao pai de Sylvie, um homem muito bom e bem sucedido.
Percebe que sua mãe e Dan estariam escondendo algo dela e, o que a fez ficar mais desconfiada foi um telefone usado para conversar com uma pessoa escondido e uma viajem de repente que ele precisou fazer e assim ela percebe que realmente não conhece as pessoas ao seu redor. Talvez ela precise de mudar e crescer.

Amei a leitura, a escritora não foca somente no romance mas também em dramas familiares, no trabalho, nas crianças. A narrativa em primeira pessoa faz com que fique ainda melhor, pois ficamos sabendo de toda a neurose e insegurança da personagem e é muito cômico muitas situações que ela se encontra.