domingo, 6 de maio de 2018

Hey, Panda, Vamos fugir? - Ivan Bittencourt Jr.

Olá pessoas!!!

Trouxe mais um romance de verão típico e clichê. Mesmo sendo assim tenho motivos para dar para você o ler. Me distraí bastante e gostei da leitura, então vamos à história.

Théo é um pré-adolescente que está passando por uma crise familiar, seus pais estão se separando e ele não está lidando bem com isso. Vive desabafando no Twiter, a sua rede social que mais gosta, uma vez que ninguém o conhece e conta sua vida também para um blog com a intenção de desabafo, um conselho da sua psicóloga. Muito tímido, e denomina isso de IAS - Introversão Altamente Sensível.

"A sociedade tá de parabéns viu: exige magreza das gurias, extroversão dos introvertidos, e tantas outras coisas que não deveriam ser definidas como padrão. Cada um é um, o todo é a soma, não a divisão, não existe um padrão certo."

Um dia navegando no facebook viu a foto de uma garota, uma tal de @marinaapanda e se apaixonou por ela. Fez um instagram somente para poder segui-la e para chamar sua atenção fez com o perfil @tehopanda, sua timidez não afetava conversas pela internet, assim começou tentando ser amigo dela no face e no insta.

Quando ela notou ele, ficou feliz por saber que alguém criou uma conta com aquele nome para chamar sua atenção, e descobriram que moravam relativamente perto. Marcaram de se encontrar e no dia conheceram Nathalie, Isaque e Kemilly. Agora essa era a sua turma de novos amigos.

O caos na sua família havia se resolvido com a chegada de um bebê e Théo agora se preocupava com a saúde de sua nova peguete, pois Marina sofria de Bulimia. Virara modelo por gosto de sua mãe e como esse mercado é muito exigente começou a ter essa doença.

A parte que mais gostei do livro é essa retratação das doenças relacionadas aos esteriótipos, e como sofrem aqueles que não estão no padrão ou até mesmo aqueles que o alcançam. Tem muitas partes do livro com mensagens lindas, mas o fim não me agradou. Este livro com certeza não é para mim, o seu público é outro, por isso valeu a pena a leitura.

"Eu não sei quais são os problemas internos dela. todo mundo tem problemas internos. Talvez ela se sinta gorda, ou se sinta magra demais, eu não entendo. Pra algumas dificuldades a gente não precisa buscar respostas, só dar abraços.
Olhei pra ela e abracei. Peguei sua mão e acho que nunca mais na vida vou me esquecer daqueles duzentos metros caminhados de mãos dadas. Tenho certeza que nunca mais vou esquecer de cada detalhe de hoje."

"Acho que as pessoas não deixam de ser importantes nunca, talvez só de ser prioridade. Os finais nem sempre são felizes, mas também nem sempre precisam ser infelizes. A felicidade não está no final das coisas mas, na conquista, no dia a dia, no querer lutar, no querer não desistir, no querer prosseguir. Ela é de graça. Talvez a gente só tenha gostado do panda errado da primeira vez. Mas um dia, o panda certo aparece!"


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