Mil Beijos de Garoto - TILLIE COLE

Olá pessoas!!!

Trouxe uma leitura imperdível, linda, doce e pode preparar os lenços porque é impossível não chorar. Já chorei em muitos livros, mas nunca a quantidade que chorei lendo esta linda história. É tocante, emocionante, é lindo, estou sem palavras. Era raro o tempo em que eu fiquei com os olhos secos, então vamos parar de tanta balela e vamos à história.

Rune Kristiansen era um garotinho de 5 anos quando o trabalho de seu pai o transferiu para Geórgia. Nesta idade ele não entendia e ficou muito chateado por ter sido tirado de perto dos amigos e dos avós, mas com o encontro com a pequena e doce vizinha chamada Poppy Litchfield ficou mais fácil se adaptar a sua nova casa. Logo de início os dois tiveram uma conexão linda, viraram melhores amigos "até o infinito".

Quando a avó de Poppy faleceu há alguns poucos anos após, ela deixou uma grande aventura à sua neta: Recolher mil beijos de garotos, pois assim esses beijos poderiam ser lembrados durante a vida inteira. Rune nessa época, com nove aninhos já apresentou ciúmes e a fez prometer que iria completar o pote com mil beijos somente dele. Ela adorou a ideia e a partir dali fizeram uma linda história com beijos picantes e que fazem o "coração quase explodir".

Rune é natural da Noruega e assim usava sua aparência de cabelos longos, lisos, sempre caindo na frente do rosto, olhos lindos azuis, alto e charmoso. Com quinze anos estavam no auge do primeiro e puro amor, era adorado e idolatrado por todas as garotas da escola, mas seu sol era somente Poppy, sua linda menina, de cabelos longos, olhos lindos, com uma simplicidade e que amava a vida, amava ver o nascer do sol e as folhas de cerejeira que abria no seu tempo. Ambos planejavam assim que vencer o ensino médio entrar em uma faculdade em NY. Ela sonhava entrar e ser uma musicista profissional. Tocava violão celo desde nova e treinava todos os dias, seu mundo era a música. Ele tinha a paixão por fotografia, através das fotos conseguia fazer quem visse sentir as emoções.

Acontece que com quinze anos de idade seu papa foi mandado novamente para cidade natal lá em Noruega, infelizmente ele teria que ficar longe da sua amada, pelo menos tinha a esperança de vê-la novamente, prometeram se falar todos os dias e se reencontrarem para dar continuidade ao plano futuro.

Após dois longos anos o lindo Viking retorna para a cidade de Geórgia onde deixara sua amada, porém esses anos passaram sem Rune saber nada de Pop, sua linda Poppymin deixara de atender as ligações dele e nunca mais tiveram contato. Houve nesse tempo um silêncio do porquê ela manteve a distância, nisso Rune que já estava com a raiva no coração do seu papa deixou a escuridão entrar e tomar conta de seu ser. Se tornou um menino de 17 anos rebelde, fumante, não conversava com ninguém, nem com seu irmãozinho que tanto o adorava.

"-Eu nunca pensei que me sentiria completa de novo. - Uma lágrima caiu de seu rosto sobre minha mão, respingando em minha pele. - Nunca pense que recuperaria metade do meu coração antes que eu... - Ela parou, mas nós dois sabíamos o que ela queria dizer. Seu sorriso se desfez e seu olhar penetrou no meu. - Poppy e Rune. Duas metades do mesmo todo. (...) Não há nada a fazer, Rune. Nada a fazer além de resistir à tempestade."

Poppy viu seu amado de longe e sabia que ele não era o mesmo garoto que amou anos antes, seu Viking estava escondido naquela escuridão, atrás daquela carranca onde antes era estampado um lindo sorriso. O maior problema era ver o olhar angustiado e confuso sem saber o porquê do silêncio dela por esses longos dois anos, ele não tinha ideia do que ela passou e que tinha que fazer esse silêncio para o proteger.

Agora eles teriam que conviver na mesma escola e ele tentar descobrir o que está o corroendo por dentro.
Não preciso nem dizer que, este livro me tornou o melhor do ano, que você precisa ler e precisa virar filme. Não tem uma parte da leitura que me desagradou. Indico muito.

"-Você já notou como o céu é escuro em cima do bosque? É mais escuro que em qualquer outro lugar da cidade. Parece bem preto, a não ser pela lua e pelas estrelas cintilantes. Contra o rosa das cerejeiras, parece algo saído de um sonho.
Inclinei a cabeça para trás para ver o céu, e um sorrisinho brotou no canto da minha boca. Ela estava certa. Parecia quase surreal.
-Só você para notar uma coisa dessas - eu disse, baicando de novo a cabeça. - Você sempre vê o mundo de um jeito diferente de todos. É uma das coisas que amo em você. É a aventureira que conheci quando tinha cinco anos.
Poppy apertou munha mão mais forte.
-Minha vovó sempre dizia que o céu é do jeito que você quiser que seja. "