sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A outra face - Sidney Sheldon

Oi pessoas!!!

Mais um livro desse grande autor...

Este é daqueles tipos cheios de mistérios, com uma pitada de romance sem perder a ação.

Dr, Judd  Stevens é psicanalista, solteirão, lindo e muito charmoso. É considerado por seus colegas de profissão o mais bem sucedido. Perdeu a esposa há algum tempo, mas ainda não arrumou mais ninguém, só se dedicou ao sucesso no trabalho.

A história inicialmente nos conta uma sequência de assassinatos: do seu paciente Hansson e da sua secretária Carol.
Hansson  foi morto por uma facada nas costas, ele usava o casaco do psicanalista. Estava feliz por poder voltar para sua esposa, pois teve uma caso homossexual e teve ajuda de Dr Judd para perceber que precisava voltar para ela.
E sua secretária Carol foi morta através de uma tortura cruel.
Ela que antes era mulher de rua, sem futuro, por incentivo dele terminou os estudo e tomou jeito, simplesmente porque ele confiou que podia ser uma pessoa melhor, pagou a fiança dela da cadeia e a encorajou dando este emprego.

Mas alguém os matou e Judd começa a desconfiar que era para ser ele o alvo.
Ele entra tipo numa paranoia quando ele é atropelado de propósito, sabe que tem alguém querendo matá-lo, mas não vê motivo para isso. Ele é perseguido dentro do seu próprio escritório e também na sua casa (essa parte da casa é a que mais gostei)

Dois detetives entram na história: McGreavy e Angeli. São sinceros com o Dr. Ele é o principal suspeito de ter matado essas duas pessoas.
Uma coisa é destacada aqui: Angeli protege muito o Dr, e McGreavy o acusa demais, sendo que este último tem motivo para querer vingança por um caso passado, em que o psicanalista liberou um assassino por ter problemas mentais.

Perdido nesses problemas Judd recorre a um detetive particular que programa para ele uma viagem, sendo que isso seria uma estratégia para fazer o assassino agir novamente. E assim acontece, acham uma bomba super potente no seu carro.

O detetive descobre a verdade, mas não tem oportunidade de lançar mão do assassino, não tem muita sorte nisso.

Enfim, Judd descobre uma paixão por uma cliente em que avisou uma viagem programada, talvez nunca mais a veria. Ele lembra que essa paciente tem uma história diferente, nunca contou o real problema que a fez o procurar. Ele mesmo tenta descobrir no meio dos seus clientes pista de alguém suspeito, chega a algumas conclusões e vai atrás para saber.

Finalmente entra uma organização secreta que é desvendado todo o mistério.
Judd entrou em uma enrascada enorme e vivendo a leitura não vemos solução.

Muito bom este livro para quem gosta deste gênero.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Em busca de uma estrela - Jamie Ford

Oi, oi gente!!!

Venho hoje contar a história de William Eng. Gente comecei a ler e já no início do livro fiquei super animada.

Vamos à história de William.

Ele vive em Seattle, está no ano de 1934 e tem 12 anos. Mora no orfanato de freiras Sagrado Coração já à 5 anos e é o único descendente chinês do local.

A história se inicia nos mostrando como as crianças eram tratadas, por exemplo as que urinavam na cama dormiam amarradas, pois segundo as freiras eles faziam isso por apalparem suas partes intimas durante a noite, depois que começaram a amarrar, as crianças acordavam secas.

Todo ano tinha o dia escolhido para o aniversário coletivo de meninos, e depois outro dia para as meninas, e sempre tinham o dia com atividades diferenciadas e uma moeda de cinco centavos para gastar com o que quisesse. Uma das atividades foi o passeio ao cinema falado, e é lá que houve uma revelação para nós leitores, que quando terminei de ler a frase tomei um susto, assim não consegui para de ler.

Antes de ir à esse teatro, William visitou a irmã Briganti. Neste dia de aniversário os meninos tinham direito de perguntar coisas sobre seus pais, receber cartas já lidas pelas freiras. Ele tinha tinha apenas 7 anos quando foi levado para lá, mas havia dentro dele ainda alguma lembrança de sua mãe. Lembrava dela passar mal no banheiro, ser levada e após ele ser enviado para o orfanato sem respostas.

"Se eu soubesse que nunca mais veria meu apartamento, teria pegado alguns dos meus brinquedos, ou pelo menos, uma fotografia."


Pediu respostas à freira que informou que sua mãe fora dançarina na boate Wah Mee, muito popular, fez algo para ser levada ao hospital, os orientais eram tradados com preconceito na cidade, por isso não foi atendida e após foi internada no sanatório Cabrini e pode provavelmente não ter resistido.

William já acreditava que estava órfão de mãe falecida, então isso só confirmou.

Os meninos foram levados para o teatro, mas ele não esquecia a história de sua mãe, sentia saudades dela. Foram ver o filme escolhido e após isso uma cantora apareceu na tela. (Essa parte que eu estava falando que foi muito boa). Ele conhecia a moça que estava cantando, ela fora apresentada como Willow Frost, e ia apresentar num outro teatro, vou colocar aqui o trecho, porque não consigo contar:

"Talvez fosse sua imaginação. Ou talvez ele estivesse devaneando de novo. Mas William soube que tinha de encontrá-la em pessoa, porque já a havia conhecido com outro nome, tinha certeza. Entre os vizinhos de Chinatown, era conhecida como Liu Song, mas ele  costumava chamá-la simplesmente de ah-ma. Tinha de dizer essas palavras de novo, tinha que saber se ela ouviria sua voz  - Se o reconheceria de cinco longos anos antes. Porque Willow Frost é uma porção de coisas, pensou Willian: Cantora, dançarina, estrela de cinema; porém, acima de tudo, Willow Frost é minha mãe."


Depois disso, galera não quis parar de ler. Fiquei super entusiasmada. Ele pegou um folheto com a foto de Willow e o guardou consigo, sabia que teria que encontrá-la de algum jeito...

Willian tinha uma amiga chamada Charlotte e ela tinha ficado cega, era a melhor amiga dele, por isso ganhou dele um saco de balas de caramelo. Tinham costumes de trocar segredos, e então assim ela ficou sabendo de Willow. Planejaram fugir e essa parte também é emocionante.

As irmãs conseguiram trazer um caminhão com livros até o orfanato, já que não podiam levar as crianças até a biblioteca, então eles planejavam sair através deste caminhão, na verdade esse plano foi improvisado, já que as irmãs descobriram que estavam planejando fugir, ufa, deu certo.

Acontece que eles conseguem encontrar com Willow num show e ela o vê, dá um autógrafo, chora e vai embora. Ele depois entra no camarim e aí começa a história....

Willow começa contar a história de sua mãe e seu pai. Eles eram artistas e como o pai faleceu da gripe espanhola, sua mãe casou com um homem, chamado tio Leo. Ela conta o que acontece com sua mãe e o que acontece com ela após. a história é triste, mas tem todo o contexto do por quê ele foi para o orfanato.

Willow conta todo seu sofrimento para cuidar dele, um romance lindo e impossível que ela viveu com Colin. A maioria do tempo nesta história senti triste por Willow e por William, a cada revelação ficava com raiva do tio Léo e no fim de Colin.

Fiquei com muita raiva, mas muita raiva mesmo com o que acontece com Charlotte. Ela tinha pai e irmãos, porém estavam presos, o pai foi solto e queria levá-la. Ela não podia ir embora, pois não gostava dele.
Ela era a melhor amiga de Willian e sentia que era uma menina boa, me identifiquei muito com ela e chorei. Chorei mesmo, se eu pudesse mudava essa parte! (se quiserem saber leia!!! rárárá)

Apesar de ser um livro como já disse, na maior parte triste, indico. O final foi satisfatório. fiquei contente com a decisão. Enfim, muitos segredos, mistérios, choros e órfãos.

Leia!!!

Medium_939